O amor com fim trágico porém inesquecível, começa com ambos se conhecendo. Um oi! Tudo bom? Mora onde?
Os dias passam e ambos não cessam o desejo de conhecerem um ao outro. Sem se dar conta, começam a chama-se de mor e falarem sobre romence. O sentimento nasce, aflora, se desfalece em sentimento um dos integrantes.O sentimento de amizade passa a ser paixão, com fronteira no amor. Ele sente que são um só, que a pessoa amada é uma parte de si agora. Ela dá todos os indícios de estar apaixonada. A alegria contagia. Tudo o que ele vê é bom, puro e agradável. Mais alvo que a neve. E se entrega. Cada ligação corresponde a um infarte. Uma veradeira injeção de ânimo. Um sinfonia que toca com exclusividade. Ambos se redem a luxúria, ao prazer, ao insano. Fazem planos e mais planos. Tudo está perfeito.
Até ele perceber que aquilo não irá para frente. É tudo carnaval, onde as máscaras caíram. Nunca será correspondido. Prefreri terminar o que na verdade nunca começou.
Decidi recuar para não se magoar, para lembrar apenas dos sorrisos, conversas, juras, sentimentos e tudo que aconteceu de bom até alí. Quer levá-la para sempre em sua vida, em seu coração, em seu interior. Ela, que um dia foi e sempre será uma parte dele. Ela, que nunca estará sozinha.
Agora a sinfonia toca uma música fúnebre. Seu ser é consumido pouco a pouco. Nada parece ter mais sentido sem a menina dos olhos de Deus. A perfeita, a única. Se entrega ao choro. Se desalece em angústia.
Mas cai a ficha que é melhor viver, mesmo sem seu grande amor. Percebe que aquele sentimento só será lembrado se ele viver. Ela é parte dele, então passa a amar-se. A dar valor a si mesmo, mais e mais.
Assim, será eternamente viva, eternamente lembrada. Um amor para todo o sempre.
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