Glórias, a Delicadeza voltou!

 

Em tempos onde uma geração se veste com todas as cores fluorescentes possíveis em um mesmo look ou como se vivessem em um editorial, a moda caminha para outra direção [para não perder o costume!!]. Começamos a nova década com um novo ar, um vento que sopra um perfume de romantismo e delicadeza. Nada de periguetismo, nem o trio barriga + pernas + costas de fora.

O "movimento" começou com Louis Vuitton, Miu Miu, Giambattista Valli e alguns outros na temporada de desfiles de inverno passada. Novos comprimentos, tamanhos, formatos.

Quer dizer, novo nada. Tudo o que rolou nessa temporada de inverno 2010/12011 [que digasse-se de passagem, influenciou muitos principalmente estilistas brasileiros na temporada de verão 2011] foi inspirada nas décadas de 50 e 60. E a que muitos não assumem nem sequer falam, a década de 20.

Revistas do meio tentam levar para seus leitores essa nova proposta. Foram muitos editoriais que traziam peças/detalhes como: Godê, cintura alta, cores pastel, rendas [lê-se ar romântico], "novos" comprimentos, minimalismo, futurismo, luxo retrô, aquele tal de esconde e mostra, maquiagem leve que tem o dever apenas de ressaltar a beleza já imposta. Características chave das épocas citadas anteriormente.

E não se engane. Essa tal "nova mulher" já foi proposta aqui no Brasil também [como falei antes, a temporada de inverno 2010/2011 lá de fora inspirou a do verão 2011 daqui]. Alexandre Herchcovitch, Tufi Duek,, Reinaldo Lourenço, Glória Coelho, Osklen, Acquastudio e muitos outras provam isso com seus desfiles.

Desfiles de Tufi Duek, Reinaldo Lourenço, Maria Bonita Extra [20's fever], Alexandre Herchovitch, Glória Coelho, Acquastudio respectivamente. Todos Verão 2011.

Uma [psêudo] tendência que não muda apenas o vestuário, mas todo um comportamento. Uma verdadeira violação de regras, já que o hype agora é se vestir ousadamente.

A "nova mulher" é assim: Doce, romântico, fina, sexy, educada, elegante. Que ao invés de seduzir com o corpo, seduz com seu jeito. Com o pensamento, como diria Pedro Lourenço.